sábado, 14 de fevereiro de 2009

Ruim com ela... Pior sem ela!

Sabe o que acontece quando você está com muita preguiça, pois sabe que terá que passar muito tempo na internet, e daria tudo pra fugir disso?
Ela dá problema.
É sério! Parece castigo! Isso já tinha acontecido comigo antes, mas dessa vez foi pior. Eu estava cheia de pesquisas para fazer na semana passada, e não estava gostando da idéia de ficar horas lendo na tela do computador.
Aí então, num passe de mágica, meus desejos subconscientes são atendidos, e voilá, problemas com a conexão.
É meu amigo. Mas como dia o ditado: “Ruim com ela, pior sem ela!”
Eu não sei se sou só eu, mas parece que estar sem internet não é um problemas que justifique muita coisa. As pessoas sempre dão os ombros para suas queixas. Acho que todos acostumaram a ter internet como uma coisa básica. É como se eu justificasse meus atrasos com: “Desculpa, lá em casa está sem papel higiênico hoje.” Não cola.
E já que conviver com esse problema dá muito trabalho, o jeito é consertar o mais rápido possível. Mas no meio do caminho, tinha um call center. Não demorou tanto como antigamente, mas entre testes e perguntas, tive que fazer três ligações para um número que não tinha o 0800 na frente. Da última vez, solicitei um técnico. Então o telefonista me disse que ele viria aqui em casa, mas que se não fosse um problema do modem, teríamos que pagar uma taxa de 62 reais. Agora, imagina um técnico chegando aqui e falando: “Ah moça, é só um fio desencapado. Ficou em 62 reais.” Ninguém merece. Então, chamei um técnico de uma loja que, depois de levar o CPU constatou que o problema era realmente do provedor. Mais call center. Mais espera. Mais trabalho acumulado. Finalmente, apareceu o tal do técnico, que trocou o modem. E então, uma segunda dose do técnico da loja, que teve que formatar o computador. E depois de um longo tempo de improvisações, que durou quase duas semanas, a mágica que vem pelo cabo voltou, para encher meus dias de muito trabalho cansativo, monotonia e sedentarismo. Internet, doce veneno.

Postado por: Marcela

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Não somos super herois como na infancia

A vida é mesmo engraçada...
O tempo é a maior lição que temos.
Outro dia eu tinha 7 anos. Sentia-me imortal, assim como todo o resto da minha família, dos meus amigos.
Nada poderia acabar comigo!
Doença? Nunca tive! Nem mesmo catapora, que é normal numa certa fase da vida.
Mais tarde, aos meus 10 anos, fui descobrindo mais sobre as coisas, e acreditava que as mortes estavam longe de mim, assim como qualquer inflamação, gripe.. Confesso que já sabia que machucados aconteciam, afinal, sempre vivia com as canelinhas roxas... Jogava futebol como se minha vida fosse aquilo e só.
Ainda me pegava assistindo as corridas de São Silvestre e imaginando como eu ganharia fácil de qualquer um daqueles corredores. E isso se repetia com todos os outros esportes que passavam na televisão.
Aos 12 anos, eu vivi um tempo em que já me diziam sobre “pessoas que tinham alergia a isso... pessoas que tinham alergia a aquilo” e eu pensava comigo mesma: Não tenho alergia a nada! Imagina eu, com alergia! Longe de mim... Diziam também sobre “aqueles que estavam doentes...” , ou “aqueles que tinham colesterol alto” ... E mesmo “ aqueles que não conseguiam correr por fraqueza pulmonar”. Para mim, era normais ser saudável, e essas coisas aconteciam com pessoas distantes e desconhecidas..
Mas o tempo, como sempre, passou..
Aos meus 14 anos, descobri por minha mãe que quando pequena, pequena o suficiente pra não lembrar de nada que aconteceu naquele dia, eu tive que ir pro hospital porque eu tive uma reação alérgica com uma planta...e descobri também, que mais ou menos na mesma idade, eu pisei em uma formiga que fez meu olho inchar...Para mim aquilo era estranho, mas eu bem me lembrava de uma vez, tão vez que achei que era sonho, meu olho ter inchado o suficiente para me incomodar e guardar aquilo na lembrança.
Aos 15, tive um ataque de espirros ao entrar num corredor de supermercado destinado ao amado “SABAO EM PÓ” e foi então que descobri que toda vez que eu passasse naquela galeria, não seria possível respirar sem me alterar. Já dava para perceber que eu não era de todas a mais vigorosa.
Aos 16, comecei a perder a vontade de jogar bola... Começava a dar mais importância para o computador do que para qualquer quadra, e logo já não me interessava por nada de esportes. As corridas de são silvestre já iam ficando para trás...Quando eu ligava em um canal que estivesse passando, já ficava sem ar só de pensar o quanto aquele povo corria... e corria.. e eu comia, e eles ainda estavam correndo.. Tomava banho, e eles ainda estavam na metade do percurso! Como um dia eu pude pensar em disputar com algum daqueles loucos?
Estranho como em poucos anos tanta coisa mudou em mim...!
No inicio de meus 17, comecei a ter alguns problemas de estomago...E meus problemas de saúde começaram a me incomodar profundamente... Antes eu tinha vontade de comer.. agora estava comendo por pura obrigação. Nada mais parecia como antes... toda aquela minha vitalidade parecia mais distante de mim do que qualquer planeta fora do sistema solar.
Hoje, faltando 2 meses pra completar 18, estou engordando... Descobri que meu colesterol está 232, o que significa bem acima do normal. Às vezes não tenho vontade de fazer nada.. e as vezes tenho sonhos que se parecem inalcançáveis! Ontem mesmo, eu estava feliz, bem disposta a tudo... Passeei com meu namorado... Fomos ao cinema, mas um tempo depois percebi que passei o meu dia todo sem comer quase nada, e, nessas circunstâncias comecei a passar mal. Foi então que eu me dei conta que não sou aquela menina imortal, que corre, brinca, pula sem se machucar. Inerente a doenças de qualquer espécie... Descobri que tenho que me cuidar, afinal a vida é uma só, pelo menos neste plano espiritual. Minha alma esta saudável, mas meu corpo está em seu limite... Isso pode diminuir ou se acentuar e depende somente de mim... Da minha força de vontade em mudar ou não. Espero que ainda possa contar assim como fiz hoje, sobre muitos anos que ainda virão.


Postado Por Lidia